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Se no Brasil a interatividade pela TV ainda é promessa, nos EUA ela está fervendo. Em breve será possível pedir pizza pela TV. A TiVo anunciou nesta segunda-feira que formará uma parceria com a Dominos Pizza para que os clientes peçam comida à domicílio pela Tv.
“Será a primeira vez na história que as pessoas vão solicitar serviços de entrega de pizza em casa pelo aparelho de TV”, disse Rob Weisberg, vice-presidente de marketing da Domino’s, em entrevista à AP.
Weisberg explica que ao ver um comercial da marca de pizza, os telespectadores poderão clicar no ícone "Comprar" do controle remoto. Segundo ele, em cerca de meia-hora, a pizza estará na porta do cliente.
A escolha do sabor e outros detalhes deve ser feita por meio de um formulário em que os assinantes preenchem dados e especificam o pedido. Tudo via controle remoto.
(Fonte: Adnews)
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Já no Brasil, estamos esperando ansiosamente pela implementação do sinal digital, presente em poucas cidades ainda. No RS, a primeira emissora inaugurou o sinal digital no início desse mês (Nov/2008). Estamos acompanhando o anúncio de vantagens como qualidade de som e imagem superiores e portabilidade.
A portabilidade será interessante, a medida que os fabricantes lançarem equipamentos receptores como celulares, receptores USB para computadores, ou ainda pequenas tv’s portáteis.
Quanto a interatividade, acredito que, de início, teremos um modelo parecido com o praticado pelas tv’s a cabo, onde temos acesso a grade de programação, informações dos programas e sinopses de filmes. Em alguns casos já se pode contratar programas Pay per view pelo controle remoto. Mas tal qual a situação americana estamos longe de chegar, se temos a internet há tanto tempo e ainda não adquirimos o costume de comprar comida pela internet. Algumas empresas até disponibilizam esse serviço, mas por enquanto são poucas e não ouvimos as pessoas comentarem sobre comida comprada pela internet.
No meu trabalho de conclusão e em um projeto de pesquisa, ambos de graduação, abordei o tema TV digital e as mudanças que ela provocaria. Uma delas, senão a mais importante, seria a possibilidade de medir a audiência de comerciais, devido à transferência de dados nos dois sentidos. Hoje em dia, o espaço publicitários é comercializados tendo por referência a audiência da programação a qual ele é inserido, não levando em consideração fatores como o efeito Zapping (troca de canais durante os intervalos de programação), por exemplo, o que diminui a audiência real do anúncio.
(fonte: http://www.adnews.com.br/tecnologia.php?id=79803)