13 de abril de 2010

Remodelagem

Após tanto tempo parado, por falta de tempo pra postar e para acompanhar o mercado de tecnologias, decidi mudar um pouco o rumo do Tecnotema e abordar, também, tecnologias aplicadas ao marketing digital, minha área de interesse.

Em breve pretendo começar a postar sobre esse tema, ainda aplicando a negócios, sustentabilidade, etc., apenas mudando um pouco o escopo da minha pesquisa e postagens.

Comentários sobre esse novo tema proposto são bem-vindos.

Valeu!

3 de junho de 2009

Google Wave

O Google anúnciou o Pré-lançamento de uma nova e extraordinariamente inovadora ferramenta, o Google Wave.
Este permite a integração de inúmeros serviços do Google, e de outros famosos, em um único ambiente, de acordo com a política Google: prático, intuitivo, simple, e opensource.

Começaremos pelo básico, o Gmail. O wave permite a troca de mensagens como um gerenciador de e-mail, com interface mais prática para gerenciar as conversas, adicionando múltiplos contatos, respondendo e complementando o texto original, e, pasmem, com a possibilidade de trocar mensagens instantaneamente, não como no messenger, mas como no antigo chat do ICQ, onde o destino recebia a mensagem enquanto ela era digitada.

Quer atualizar seu blog? Ok, "adicione" seu blog na conversa e ele estará instantaneamente atualizado, com a conversa na íntegra ou parte dela. Todo comentário feito no seu blog, referente a esse post, vai compor a continuação da wave que gerou o post, tudo administrado na interface do Wave. Fotos? claro. Arrasta pra conversa. Os destinos recebem instantaneamente e seu blog também.

Orkut e twitter entram na jogada facinho. Orkut é serviço do google, 100% integrado. Para o twitter, o wave recebeu uma "extensão", uma API desenvolvida pela comunidade de desenvolvedores que colabora com os produtos do Google. Viva o Opensource! Adicione vídeos às waves. Cole o link do vídeo e a opção "embed" permite visualizar o vídeo na própria wave.

Além da interface intuitiva, o recurso "arrastar" funciona pra tudo. Como eles mesmos dizem no vídeo, você até esquece que está trabalhando num navegador comum de internet.

Os dois principais apelos macros do Wave são o gerenciamento das conversas, e-mails, em forma de waves e a colaboração. Através dele também é possível publicar as suas waves em sistemas colaborativos, ou wikis. Todo o texto, parte dele, fotos, gráficos, em forma de apresentação de slides, entre outras possibilidades. Vale lembrar sempre, dentro de um só ambiente, através do seu navegador preferido. Inclusive para reportar, ao Google, erros do Wave, se far através de uma própria wave, que, ao invés de adicionar um contato como destinatário da wave, envia-se para o "Bugs" do Google. O que não impede de enviar para um contato pessoal esta mesma wave, para que este compartilhe da reportagem do bug.

Revolução? do Google? Como costumamos dizer aqui no sul: -"Normal!"
O que EU vejo com isso: 
- Remetendo à época em que nosso celular servia para fazer ligações, a agenda eletrônica armazenava dados completos de contato, o notebook acessava a internet, o mp3 proporcionava a trilha sonora do dia-a-dia... Hoje todos esses foram convertidos no mais prático e portável de todos, o celular. Um único equipamento (ou ambiente) nos proporciona acesso fácil à todos recursos citados. E essa lista de recursos só aumenta.

- Traduzindo a analogia... Nossos contatos profissionais e pessoais feitos por e-mail, as redes de relacionamento online (como orkut, myspace, facebook, linkedin, twitter, ao seu gosto), gerenciar nossos vídeos no youtube, fotos no flicker, blog no wordpress, documentos diversos no Docs, dúvidas em geral nos wikis ou grupos de discussão, etc. Todas, ou pelo menos a maioria destas agora serão convertidas em um sistema fácil e (a princípio) rápido.

- Aquele monte de janela aberta, carregando o processamento do PC e do nosso cérebro, ao gerenciar o contexto de diferentes ambientes, alternados entre eles à todo o instante, dá espaço para uma plataforma única para gerenciar a maioria dos sistemas que dependemos no nosso trabalho ou lazer.
Fazendo um parêntese, li, certa vez, no blog Efetividade.net, um post que embasava em uma pesquisa, a justificativa para o uso de dois monitores para administrar trabalhos múltiplos. Segundo o post, a troca entre programas utilizados ao mesmo tempo gera um esforço do cérebro para se contextualizar com a atividade à cada Alt+Tab.

Concluindo, me anima muito essa pré-apresentação não só porque vai facilitar a minha vida de todas as formas citadas acima. Além disso, considero isso realmente uma revolução. Acredito que vai mexer, mais uma vez, com o comportamento das pessoas em relação às ferramentas online do Google e concorrentes (na verdade acho que vai incentivar o uso de ferramentas do Google frente aos concorrentes, já que podem ser administrados a partir de uma só plataforma). E (claro) o esforço da concorrência para se igualar dá margem a mais inovações.

Assista ao vídeo da apresentação, mas prepare-se para 1 hora e 20 minutos de aula de prática de inglês.




14 de maio de 2009

Web 3.0

Antes de tudo, peço desculpas pelo tempo ausente, mas a vida anda meio ocupada entre as voltas que o mundo dá conosco dentro. Obrigado pela compreensão.

O Google deu início à sua adaptação em pról da próxima geração da web, a web Semântica, ou web 3.0. Esta prevê a otimização das buscas em relação com o significado dos termos no contexto da frase, ou seja, a semântica dos termos.

A atitude do Google foi aperfeiçoar o sistema de buscas com filtros, para refinar o conteúdo de seu interesse, sejam vídeos, reviews, comentários em fóruns, bem como o período da procura.

Essa ferramenta se chamará Google Search Options e estará disponível em breve no sistema de buscas do Google. Pelo que entendi, ao estar "logado" no Google, ele registrará as informações da sua pesquisa, seja ela feita no PC ou celular


fonte: Adnews (http://www.adnews.com.br/lerrss.php?id=88137)

24 de março de 2009

Internet Explorer, Firefox, Safari, ou qual mais?: Complementando...

Só pra complementar, mais uma contribuição do meu amigo Fabio Zor, um screenshot do recém lançado IE8 sendo testado no Acid3.


Ele atinge a medíocre nota de 20/100. Isso não soa irritante? É por essas e outras, como windows cada vez mais pesados, que eu aposto na decadência e queda da ex-gigante Microsoft.
Obrigado novamente Fabião!


20 de março de 2009

Internet Explorer, Firefox, Safari, ou qual mais?

Conforme sugerido pelo amigo aqui, no último post, a guerra entre navegadores agora apertou. O último post trata sobre o lançamento do Safari 4 versão Beta (de testes) e sua aprovação no teste que comprova o uso correto das web standards, o Acid 3.

Outro que citei, também com nota 100/100 no Acid3 é o Google Chrome 2, que teve sua versão Beta disponibilizada essa semana. Ao mesmo tempo, o Firefox, da fundação Mozilla, também têm uma nova versão Beta disponível, a versão 3.5 do navegador. Entretanto, essa versão do Firefox ainda não atingiu a nota total no teste, mas ampliou seu score de 71/100 (versão 3.0) para 89/100 (versão 3.5).

A seguir, uma lista de alguns navegadores mais usuais e seus scores no Acid 3, uma generosa contribuição do meu amigo Fábio Zor (Gracias Fabião!):

Navegador - Pontuação
Firefox 3.0.7 -> 70/100
Google Chrome 1.0.154.48 -> 79/100
Opera 9.64 -> 85/100
Firefox 3.1b3 -> 93/100
Firefox 3.5b4 -> 93/100
Google Chrome 2.0.169.1 -> 100/100 mas com falhas ( mais hein!! )
Safari Beta 4 -> 100/100
Opera 10 -> 100/100
* Não constam os scores das versões do Internet Explorer, mas esse eu deixo pros leitores interessados conferirem com seus próprios olhos, já que podem não acreditar ao ver num post qualquer.
* O teste pode ser feito no link: http://acid3.acidtests.org/

Pois bem, agora foi a vez do Internet Explorer 8, lançado essa semana na versão final, após quase um ano de Beta. Algumas imovação pra "correr atrás da máquina" como navegação em abas mais organizada, recursos facilitadores de buscas, como por exemplo, ao digitar uma palavra qualquer na barra de endereços ele redireciona para o buscador desejado (não apenas o Google como no Chrome). O recurso de "Janela anônima", que não registra rastros da navegação, inspirado também no Chrome e, uma novidade interessante, para alguns casos onde um site abra desconfigurado no IE8, este traz um recurso de compatibilidade que renderiza o site da mesma forma que o IE7.

Apenas alguns pontos mais interessantes. A questão é que a Microsoft precisava realmente tentar alcançar os concorrentes, já que está MUITO atrás em inovação. Apesar de ainda ser o navegador mais utilizado, a sua participação caiu de 90% em 2004 para 69% em janeiro de 2009. A queda se tornou constante, e ele só se mantém no topo porque acompanha o sistema operacional presente em 95% dos computadores, o Windows.

Recentemente, os concorrentes Google, Fundação Mozilla e Opera, fabricantes dos navegadores Chrome, Firefox e Opera, respectivamente, entraram com uma ação contra a venda casada de Windows e Internet Explorer. A Microsoft anunciou que a próxima versão do seu sistema operacional, o Windows 7, virá com uma opção para desabilitar os recursos desejados, inclusive o navegador Internet Explorer. Com isso pretendem tornar mais justa a guerra dos navegadores.

O atual mercado de navegadores se configura da seguinte forma (market share - valores aproximados):
- Internet Explorer: 72%
- Mozilla Firefox: 17,2%
- Google Chrome: 2,8%
- Apple Safari: menos de 1%

(fontes: Tecnologia.terra.com.br e Info.abril.com.br)

13 de março de 2009

Benefícios do Safari 4 para o desenvolvimento web

Há algumas postagens atrás eu comentei o seguinte:

"Enquanto o W3C (World Wide Web Consortium) começa a estabelecer um padrão no desenvolvimento web para estruturar a próxima fase da web, a web semântica, ou web 3.0, os fabricantes dos navegadores ainda são o maior problema no uso dos padrões. Atualmente, a leitura dos arquivos pelos navegadores ainda não está padronizada, o que inviabiliza o funcionamento das páginas independente da plataforma, um dos principais propósitos do padrão."

Hoje tenho o prazer de trazer uma notícia animadora. A Apple (pra variar) está divulgando amplamente a versão Beta do navegador Safari 4. Dentre as 150 novidades anunciadas, a mais importante (pelo menos para merecer um post aqui), este tirou nota 100 teste no Acid3.

O Acid3 é o teste implementado pelo The Web Standards Project para avaliar a leitura dos navegadores sobre o padrão W3C. O teste realiza mais aproximadamente 100 testes e, por isso, a nota dos navegadores é representada numa escala de 0-100. É possível ainda ver quais os quesitos analisados pelo teste.

Enfim, ao tomar conhecimento sobre o Safari 4, que tirou nota 100/100 no Acid3, resolvi pesquisar sobre essa avaliação e seus resultados, e descobri coisas importantes pouco divulgadas. Dentre elas, que há outros navegadores com a mesma pontuação, não apenas o da Apple como era anunciado.

Navegadores com nota 100/100:
- Safari 4 Beta
- Chrome 2
- Opera 10

A batalha dos navegadores é uma realidade e essa busca pela nota 100/100 no Acid3 é uma conquista para nós, designers e desenvolvedores web. As web standards, por incrível que pareça, são mais respeitadas pelos desenvolvedores do que pelos navegadores, um dos empecilhos no desenvolvimento web. Surge então essa esperança de que este seja um requisito seguido por todos os navegadores e que possamos projetar e desenvolver um site para um padrão, e não para cada navegador, como fazemos atualmente.

5 de março de 2009

VoIP

O termo VoIP significa "Voz por IP (Internet Protocol)", ou seja, a transmissão de voz por protocolo de internet. A tecnologia viabilizou a partir da difusão da banda larga, que deu estrutura para a transmissão de voz com qualidade. Hoje em dia, a solução já funciona até em smartphones, que permite que falemos, muitas vezes, gratuitamente.

O mais famoso dos programas de VoIP, o Skype, é considerado um mensageiro instantâneo por integrar conversas por texto, voz e vídeo. A grande vantagem é a regra "de Skype para Skype é de graça", o que ocorre também com os concorrentes, como Vono e outros.

Esse uso é antigo e muito prático, pois muitas vezes conversamos com pessoas em outros países sem nenhum custo, através da conexão de internet em banda larga. O sistema de VoIP se ampliou e hoje já é possível ligarmos do Skype, por exemplo, seja de um computador ou de um dispositivo móvel, para telefones convencionais, fixos ou celular. Para essa modalidade existe um custo por minuto de ligação, mas, muitas vezes, mais barato que o convencional. O cliente compra créditos e liga normalmente para qualquer número.

O grande salto do VoIP, que entra em conflito com o serviço de telefonia celular, é o uso desses programas nos smartphones, que se conectam através de redes wireless ou 3G. Com esse acesso podemos fazer ligações através dos programas de VoIP, não gerando custo unitário por ligação. O acesso a rede de dados 3G ainda não é muito viável no Brasil e sua cobertura deixa a desejar, mas quem tem rede wireless em casa ou no trabalho pode usufruir do serviço nesses ambientes, valendo a mesma regrinha, se a chamada entre dois usuários de VoIP, é gratuita.

Esse esquema oferece risco as operadoras no momento em que as redes 3G forem popularizadas e confiáveis, propiciando o largo uso da telefonia VoIP via celulares, roubando uma boa fatia de usuários da rede convencional de celular. Podemos até prever um dia (bem distante ainda) em que as teles migrarão como os provedores de internet, que cobravam por pulsos na época da internet discada e agora cobram uma tarifa fixa pelo uso da banda larga. Se um dia as teles cobrarem tarifas fixas pelo uso ilimitado, com certeza a tecnologia das transmissões de voz será VoIP ou alguma outra que apareça no futuro.

* Citei o Skype apenas como exemplo por ser o serviço mais famoso, existem vários outros serviços que valem a pena ser pesquisados.

3 de março de 2009

3 em 1: cabo USB, carregador e leitor SD card

Demorou mas estamos nos encaminhando para a convergência dos vários cabos que habitam nossas mesas para um só, ou nenhum.

Trata-se de um cabo USB que, além de transferir arquivos, recarrega o gadget, seja celular, Ipod, etc. Para completar, ele ainda lê alguns tipos de cartões de memória além do SD. No site da Brando está a venda por US$12.

São duas as contribuições importantes desse gadget: a primeira é a organização pesso
al, pois passamos a carregar alguns cabos ou adaptadores a menos, limpando também nossas mesas e arredores dos computadores. A segunda é o descarte de material obsoleto a cada troca de equipamento, como carregadores, cabos usb, além dos próprios gadgets, afinal, tudo que é produzido um dia será descartado, e temos que planejar isso desde o início.

(fonte: Info.abril.com.br)

2 de março de 2009

Dell "vestindo a camiseta" de gadgets verdes


O novo lançamento da Dell se trata de um monitor verde de 24 polegadas. Produzido com 25% plástico reciclável, utiliza a tecnologia LED, que proporciona melhor formação de imagem e maior economia. Segundo a fabricante, ele consome menos da metade da energia dos monitores convencionais.

Outra fabricante envolvida com a questão ambiental é a Apple, que há alguns lançamentos utiliza peças de alumínio em substituição ao plástico, juntamente com as telas de OLED (Led orgânico). A última geração de Macbooks foi desenvolvida em um peça única de alumínio, evitando o uso de parafusos e pequenas partes.

(fonte: Info.abril.com.br)

20 de fevereiro de 2009

Mobile World Congress - encerramento

Através da cobertura do Terra ao evento, surgiu uma matéria abordando a rivalidade entre os Sistemas Operacionais existentes, com o Symbian, utilizado pela Nokia, o Iphone OS, Windows Mobile, Android ou Palm OS. Rivalidade no sentido de cada um desenvolver se sistema sem priorizar uma integração, um padrão entre os concorrentes. De acordo com a matéria, esse fator atrasa a convergência de celulares.

Aconteceu o mesmo com o mundo dos pcs há uns anos atrás. Cada fabricante desenvolvia o seu padrão, até que a IBM iniciou um padrão em hardware e a Microsoft padronizou os sistemas operacionais, promovendo dando suporte ao desenvolvimento da área como temos hoje.

O desenvolvimento web também passa pelo mesmo problema. Enquanto o W3C (World Wide Web Consortium) começa a estabelecer um padrão no desenvolvimento web para estruturar a próxima fase da web, a web semântica, ou web 3.0, os fabricantes dos navegadores ainda são o maior problema no uso dos padrões. Atualmente, a leitura dos arquivos pelos navegadores ainda não está padronizada, o que inviabiliza o funcionamento das páginas independente da plataforma, um dos principais propósitos do padrão.

O mercado de celulares precisa da mesma iniciativa para desenvolver todo o potencial de convergência que é possível. Enquanto não houver um padrão, o desenvolvedor precisa programar um sistema/aplicativo para 5 diferentes plataformas, o que não acontece na maioria das vezes, forçando o desenvolvedor a priorizar sua produção para apenas uma das plataformas.

Acredito que é uma questão de tempo para que os padrões entrem em funcionamento. O benefício, para quem não manja muito do assunto, é similar a padronização dos carregadores de celular, anunciado no último post, onde apenas um carregador funcionaria em vários modelos de celular.

No caso dos carregadores, a culpa pode ser atribuída aos designers, que infelizmente não projetaram um carregador "universal" que promoveria, principalmente, a preservação ambiental, entre outros benefícios expressivos. No caso dos sistemas operacionais acredito que seria tarefa para os engenheiros, e como não tenho conhecimento na área, prefiro não comentar.

Estamos no aguardo.