A LG anunciou essa semana o lançamento do smartphone Arena KM900 na próxima semana, na Mobile World Congress (MWC) em Barcelona. Câmera de 5 Megapixels com qualidade de DVD, touchscreen, FM, receptor de TV Digital, GPS e sistema operacional com interface 3D. Promissor! Mais um na batalha pelo lugar do Iphone. Falta só chegar com preço competitivo (bem difícil!)
Em recente post sobre a Microsoft comentei sobre boatos do lançamento do smartphone deles nesse mesmo evento. A questão agora não é mais falar sobre a briga entre os smartphones, mas sim a consequência dela.
Desde a chegada do Iphone ao Brasil eu comemorei porque tinha certeza que daria início a uma disputa de vários fabricantes pelo promissor mercado de smartphones. A maior vantagem deles? Portabilidade. Até agora essa disputa têm fluído exatamente como eu pensava, quer dizer, esperava que os valores estivessem um pouco mais baixos, mas o primordial para popularizar o uso e a portabilidade ainda não se concretizou, a acessibilidade aos pacotes de dados pelas teles.
Porque as teles têm essa mania de querer tirar proveito em cada centavo em cima dos usuários? Poxa, faz muito mais sentido dar acesso a pacotes de dados ilimitados, ou pelo menos mais atrativos que a franquia de 50Mb/mês, para que boa parte da população de 150 milhões de donos de celulares migrasse para o uso de smartphones e acesso de dados. Mas esses míopes* preferem mendigar esses pacotes careiros para que apenas uma pequena parcela tenha acesso, abrindo mão de um pequeno lucro unitário multiplicado por muitos usuários para praticar um maior lucro unitário multiplicado por uma pequena parcela dos usuários.
Mas é uma questão de tempo. Nesse mercado, que apesar de pretender ser elitista ou privilegiado é um dos mais "povão", o que manda é a concorrência acirrada. É só um dos players começar a praticar preços melhores, o outro vai baixando, e daqui a pouco a banda larga móvel estará liberada de taxas de transferência e franquias miseráveis. O mercado das teles sempre funcionou assim, altos preços e péssimo atendimento. Infelizmente só o preço melhora ao longo do tempo.
Outra humilde opinião, se apenas uma delas voltasse seu foco para o bom atendimento do cliente e parasse com toda essa enrolação e falcatruagem nos serviços, tenhos certeza que ganharia muitos usuários fiéis, porque é isso que falta no mercado das teles, fidelização. Os melhores clientes, em termos de grana, se tornariam fiéis a empresa que proporcionar serviço de qualidade e atendimento eficiente, sem enrolação, sem se importar de pagar um pouco mais pelo serviço. Enquanto as outras empresas poderiam se afundar baixando preços e mantendo seu serviço precário para uma pequena parcela de consumidores menos interessantes, que dão valor ao preço ao invés da qualidade.
Essa estratégia funciona em todos os mercados no mundo. Esses marketeiros precisam ler "A Cauda Longa".
* míopes: termo utilizado no marketing para caracterizar a ação de não planejar a longo prazo.
(fontes: Info.abril.com.br)
Em recente post sobre a Microsoft comentei sobre boatos do lançamento do smartphone deles nesse mesmo evento. A questão agora não é mais falar sobre a briga entre os smartphones, mas sim a consequência dela.
Desde a chegada do Iphone ao Brasil eu comemorei porque tinha certeza que daria início a uma disputa de vários fabricantes pelo promissor mercado de smartphones. A maior vantagem deles? Portabilidade. Até agora essa disputa têm fluído exatamente como eu pensava, quer dizer, esperava que os valores estivessem um pouco mais baixos, mas o primordial para popularizar o uso e a portabilidade ainda não se concretizou, a acessibilidade aos pacotes de dados pelas teles.
Porque as teles têm essa mania de querer tirar proveito em cada centavo em cima dos usuários? Poxa, faz muito mais sentido dar acesso a pacotes de dados ilimitados, ou pelo menos mais atrativos que a franquia de 50Mb/mês, para que boa parte da população de 150 milhões de donos de celulares migrasse para o uso de smartphones e acesso de dados. Mas esses míopes* preferem mendigar esses pacotes careiros para que apenas uma pequena parcela tenha acesso, abrindo mão de um pequeno lucro unitário multiplicado por muitos usuários para praticar um maior lucro unitário multiplicado por uma pequena parcela dos usuários.
Mas é uma questão de tempo. Nesse mercado, que apesar de pretender ser elitista ou privilegiado é um dos mais "povão", o que manda é a concorrência acirrada. É só um dos players começar a praticar preços melhores, o outro vai baixando, e daqui a pouco a banda larga móvel estará liberada de taxas de transferência e franquias miseráveis. O mercado das teles sempre funcionou assim, altos preços e péssimo atendimento. Infelizmente só o preço melhora ao longo do tempo.
Outra humilde opinião, se apenas uma delas voltasse seu foco para o bom atendimento do cliente e parasse com toda essa enrolação e falcatruagem nos serviços, tenhos certeza que ganharia muitos usuários fiéis, porque é isso que falta no mercado das teles, fidelização. Os melhores clientes, em termos de grana, se tornariam fiéis a empresa que proporcionar serviço de qualidade e atendimento eficiente, sem enrolação, sem se importar de pagar um pouco mais pelo serviço. Enquanto as outras empresas poderiam se afundar baixando preços e mantendo seu serviço precário para uma pequena parcela de consumidores menos interessantes, que dão valor ao preço ao invés da qualidade.
Essa estratégia funciona em todos os mercados no mundo. Esses marketeiros precisam ler "A Cauda Longa".
* míopes: termo utilizado no marketing para caracterizar a ação de não planejar a longo prazo.
(fontes: Info.abril.com.br)
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